sábado, 27 de abril de 2013

Misturando Poções

Um amigo chamou minha atenção para esse video muito legal sobre dois magos que abusam do uso de poções mágicas:

O vídeo na verdade me fez lembrar da excelente Tabela de Compatibilidade de Poções, presente na página 191 do Livro do Mestre do AD&D 2ªed:

Tabela de Compatibilidade de PoçõesEsta tabela era utilizada todas as vezes em que um personagem ingeria uma poção enquanto outra ainda estava em efeito. Pois é, misturar poções mágicas no AD&D era uma atividade de alto risco!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Bazar das Maravilhas: O Elmo de Horzak

Ciranda de blogs O Diogo do Pontos de Experiência teve a idéia de fazer uma espécie de brincadeira entre os blogs de RPG, que ele intitulou de ciranda de blogs.

Funciona assim: todo mês um tema é escolhido, uma palavra ou frase simples, e quem quiser participar cria uma postagem baseada naquele tema. Ao fim do mês, as postagens serão todas compiladas em uma lista.

Bem, o tema deste mês é “armas de raio”, então vamos lá…

O Elmo de Horzak

Cylon helmet 2 Contam os sábios que Horzak, o Cavaleiro Prateado, foi enviado dos céus pelos deuses para julgar a humanidade e punir os injustos com fogo e luz. Mas isso foi a muito, e os feitos do Cavaleiro Prateado são hoje apenas lendas de um passado distante. O destino final de Horzak é completamente ignorado, e tudo o que restou foram algumas de suas poderosas armas sagradas espalhadas pelo mundo.

Uma destas armas é seu característico elmo. Forjado em um metal prateado desconhecido, apesar dos séculos de idade o material nunca perde seu brilho, enferruja, ou sequer demonstra um simples risco. Seu formato característico é inconfundível, cobrindo toda a cabeça e escondendo completamente a face de seu usuário. A fresta para os olhos é protegida por um visor feito de um estranho cristal negro, tão resistente quanto o metal do qual é feito o elmo, e que ainda que impeça totalmente que os olhos do usuário sejam vistos estranhamente não obscurece a visão deste.

Quando o elmo é utilizado por alguém, um estreito filete de luz vermelha surge horizontalmente no visor. A um simples comando mental do usuário, o brilho vermelho se intensifica e uma rajada de luz escarlate é disparada do visor em direção ao que estava sendo observado.

A rajada de energia causa uma pequena explosão quando atingem seu alvo, e são capazes de danificar tanto criaturas quanto a objetos e estruturas, causando 4d6 pontos de dano. Como basta olhar para seu alvo, nenhuma jogada de ataque é necessária; no entanto, criaturas que possam se mover tem direito a uma Jogada de Proteção modificada pela Destreza para reduzir o dano pela metade (a explosão ainda é capaz de ferir o alvo, mesmo de raspão).

A desvantagem de se utilizar a rajada de energia é que o brilho no visor ofusca o usuário do elmo, impedindo que ele enxergue adequadamente até o fim do turno e também pelo turno seguinte. Como consequencia, não podendo observar seus alvos corretamente, outra rajada não pode ser focalizada adequadamente, e portanto os poderes do elmo só podem ser utilizados a cada 2 turnos.

Além disso, enquanto estiver ofuscado, o usuário do elmo sofre uma penalidade de –2 em sua CA, ataques, e quaisquer testes que dependam de enxergar adequadamente (como a maioria das Jogadas de proteção modificadas pela Destreza; você não pode sair do caminho de algo que não vê).

O Elmo de Horzak possui 5 cargas, e cada rajada utiliza uma destas cargas. Ao fim de cada dia 1d4+1 destas cargas se recarregam sozinhas. Este processo não é mágico, mas sim tecnológico, e ninguém sabe ao certo como funciona nem como saber quantas cargas ainda restam com certeza, tornando o processo de recarga pouco confiável. Isso colabora para que os usuários do elmo geralmente sejam parcimoniosos no uso das poderosas rajadas.

p.s.: A descrição está utilizando as regras para o sistema Old Dragon.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Bestiário Old School: Rhagodessa

Uma criatura que eu sempre gostei, ainda dos tempos do D&D da Grow, é a Rhagodessa. Aquela criatura que parece uma aranha, mas não o é, sempre me facinou.

Rhagodessa, na verdade, é um nome comum para um aracnídeo da ordem Solifugae, também conhecidas como aranhas-camelo. Mas é claro que as do D&D são muito mais terríveis e gigantescas!

Mas desde o Livro dos Monstros do AD&D 2ªed que eu sinto falta desse simpático aracnídeo. Então, está mais do que na hora de uma adaptação da rhagodessa para Old Dragon:

--//--

Rhagodessa
(Grande e Neutro; Planície, Deserto e Subterrâneo)

rhagodessa A rhagodessa é um gigantesco aracnídeo carnívoro, do tamanho aproximado de um pequeno cavalo. Possui uma cabeça enorme, imensas mandíbulas amarelas e tórax marrom escuro. Apresenta um abdomen mais longo do que o de uma aranha, e cinco pares de pernas. O par frontal (na verdade pedipalpos, e não pernas reais) termina em ventosas que ajudam a criatura a prender suas vítimas.

Rhagodessas são criaturas agressivas que não temem quase nada menor do que elas próprias. Elas geralmente emboscam suas presas, avançando rapídamente de seu esconderijo e capturando seu alvo. Se perceber estar em desvantagem, elas tendem a recuar rapidamente, tentando levar uma vítima e devorá-la enquanto foge.

Rhagodessas são notívagas e caçam apenas no escuro. Diferente de aranhas, estas criaturas não possuem veneno, nem tecem teias. Normalmente são encontradas em cavernas e subterrâneos, e podem subir pelas paredes.

Encontros: 1   covil 1d4
Prêmios: Nenhum  450 XP
Movimento: 15m; escalando 15m
Moral: 9
FOR 15, DES 17, CON 12, INT 4, SAB 10, CAR 2
CA: 15
JP: 16
DV: 4+2 (22/38)
# Ataques:
1 mordida +3 (2d8)
2 pedipalpos +5 (0)

Habilidades especiais: visão no escuro 60m; andar nas paredes.

Alcance extendido: os longos pedipalpos da rhagodessa permitem que ela atque vítimas a 3m de distância, geralmente muito antes de seus oponentes estarem em distância de a atacarem.

Capturar: os pedipalpos da rhagodessa possuem ventosas em sua extremidade e são utilizados para capturar suas presas. O golpe de um pedipalpo não causa dano, mas significa que o alvo foi preso. No próximo turno, ele é levado até as mandíbulas e mordido (acerto automático).

Um oponente preso pode, na sua ação, realizar uma jogada resistida de Força contra a rhagodessa para tentar se livrar do pedipalpo. Esse teste conta como sua ação naquele turno. Caso esteja sendo segurado pelos dois pedipalpos, duas jogadas resistidas devem ser vencidas para livrar-se da captura.

sábado, 13 de abril de 2013

Bazar das Maravilhas: Dolabra

dolabra romana A dolabra é uma ferramenta utilizada pelos povos da região da Italia desde a antiguidade, e também fazia parte do equipamento padrão das legiões romanas.

Sendo parte do equipamento dos soldados romanos, a dolabra passou a ser tanto ferramenta quanto arma de guerra secundária.

Por isso, nada melhor do que disponibilizar a dolabra como mais uma opção de arma para os aventureiros em nossos jogos de fantasia.

Dolabra

Dolabra Uma dolabra é formada de um resistente cabo de madeira com cerca de 75cm de comprimento, encimado por uma pesada cabeça metálica. A cabeça da arma consiste, de um lado, de uma longa lâmina de machado quadrada, e do outro uma lâmina de picareta curva e frequentemente achatada.

A dolabra é uma eficiente ferramenta para cortar árvores e lenha, assim como para cavar trincheiras em solo duro. Como arma, ela pode ser utilizada tanto como um machado de guerra (causando dano por corte), quanto como uma picareta de infantaria (causando dano por perfuração).

Dolabra para AD&D 2ªed:

Dolabra AD&D

Dolabra para Old Dragon:

Dolabra OD

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Reimpressão do OD&D Pela Metade do Preço!

Premium OD&D Uma boa notícia para quem pretende adquirir o Premium Original Dungeons & Dragons Fantasy Roleplaying Game, isso é, a reimpressão de luxo do OD&D: a pré-venda do produto na Amazon está com 42% de desconto!

Com isso, o valor original de US$ 149,99 cai para US$ 87,58. Considerando que o frete da Amazon para o Brasil sai por volta de uns US$ 10,00, você pode adquirir esta linda caixa por cerca de R$ 196,00 na cotação atual.

Lembrando que caso você faça a pre-order agora e o preço venha a aumentar, você paga o valor mais baixo que já houve durante a pre-order até o momento (no pior dos casos, U$87,58). Além disso, como o lançamento está previsto apenas para Novembro de 2013, se até lá você desistir da compra, é só cancelar o pedido.

Salvo engano meu, este é o preço mais baixo que esta pre-order já atingiu até o momento, então caso haja interesse em adquirir o produto, vale a pena ir lá e garantir o seu.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Tecnologia Medieval: Arcos e Flechas – Parte 1

Apesar de todo mundo saber o que é um arco e uma flecha, a coisa complica um pouco quando temos nosso primeiro contato com o D&D e seus arcos curtos, longos, simples e compostos, e suas flechas de guerra e de caça.

A verdade é que a coisa não é mais simples do que parece, e o fato é que o D&D simplifica e bastante o assunto. Mas mesmo assim, tentarei fazer um apanhado geral sobre as diferenças dos vários tipos de arcos e flechas. Para manter as coisas mais simples, vou me ater apenas àquilo que de certo modo é relevante para o que é mostrado no D&D básico, sem adentrar muito em regionalismos e construções modernas (exceto quando necessário, claro).

Para compreender os diversos tipos de arcos é necessário entender um pouco sobre a construção de um arco, e para isso vamos começar com a corda. Tradicionalmente a corda de um arco podia ser feita de fibras vegetais, como cânhamo e linho, seda, tendões, intestinos, ou couro cru, trançados para aumentar a resistência e tensão. É comum a corda de um arco ser encerada para maior proteção.

Uma extremidade da corda possui um laço permanente formado no trançamento das fibras, mas na outra extremidade o laço era feito com um nó. Este nó servia para ajustar o comprimento da corda e o tensionamento do arco. Era comum os arcos serem guardados sem a corda e não-tensionados.

Quanto aos arcos propriamente ditos, não há um sistema padronizado de classificação aceito pelos historiadores, mas para facilitar podemos dividi-los de acordo com seu material de construção e sua forma. Também para simplificar, vou utilizar termos em inglês, pela simples falta de correspondentes adequados em português para alguns deles.

Quanto ao material, um arco pode ser self, composite ou cable-backed.

Self bow: trata-se de um arco feito de uma peça inteiriça de madeira. Madeiras diferentes produzem arcos de qualidades diferentes. Podiam ser construídos em um dia de trabalho, e ficavam prontos após uma semana deixando a madeira secar. Os longbows ingleses eram self bows.

Composite bow: um arco composto é um arco feito de mais de um material. A construção mais comum é madeira, chifre e tendões. Ao invés de uma peça de madeira inteiriça, eram utilizadas várias partes separadas, com um reforço de chifre no centro pela parte de dentro, e tendões na parte de fora do arco por todo o comprimento; tudo isso preso por cola animal. O uso de diferentes materiais aumenta a força do arco, pois aproveitas as diferentes qualidades dos materiais para reforçar as características desejadas no arco. No entanto o arco levava muitos dias para ser construído, meses secando, e era suscetível a umidade devido à cola.

Há ainda quem diferencie um composite bow (arco composto) de um laminated bow (arco laminado), os dois sendo arcos construídos com mais de um material, mas o composto sendo o de construção tradicional, e o termo laminado sendo usado apenas para arcos modernos de construção diferente.

Cable-backed bow: um arco inteiriço de madeira, com um cabo trançado preso ao lado de fora do arco. O cabo aumentava a força do arco e aliviava a tensão sobre a madeira, o que permitia fazer bons arcos com madeira de qualidade não tão boa. É uma construção típica em determinadas tribos indígenas.

Cable-baked bow Detalhe de um cable-baked bow.

Quanto à forma do arco as variações já são bem maiores, mas vamos tratar apenas das mais comuns:

Straight bow: um arco reto, o que quer dizer que sem a corda tensionado-o ele não possui curvatura alguma, exceto as deformações causadas pelo uso ou naturais da madeira. Self bows e longbows costumam ter esse formato.

Recurve bow: a grande maioria dos composite bows possuia essa forma. Basicamente, um arco recurvo é aquele cujas extremidades curvam-se para longe do arqueiro quando a corda está colocada, de modo que a corda sempre toca um pedaço do braço do arco quando a corda não está sendo tracionada. Ao ser tracionado, o retorno da curva à sua posição original adiciona mais força ao tiro do que em um arco reto de mesmo tamanho. Isso permitia arcos menores e preferíveis para usar em florestas e a cavalo, quando armas grandes tornam-se desajeitadas.

Recurve bow Um arco recurvo.

Reflex bow: é o arco cujos braços curvam-se para longe do arqueiro ao longo de seu comprimento. Sem a corda o arco inteiro curva-se para fora, na direção oposta à que normalmente fica tensionado, assumindo uma forma de “C”, o que diferencia ele de um arco recurvo, no qual apenas as pontas curvam-se para fora. Sua forma causa grande stress ao material, mas também adiciona muita força ao tiro, permitindo arcos bem pequenos com muita potência. No entanto, o material e a construção precisam ser excelentes; arcos com alto nível de reflexão quase sempre eram arcos compostos, e este era o tipo de arco utilizado pelos exércitos mongóis.

Um arco desse tipo é praticamente impossível de ter sua corda atada caso não se conheça a técnica correta, e é comum interpretar a forma em “C” do arco erroneamente e atar a corda no lado errado do arco, o que o arruinaria ao tentar utilizá-lo. Alguns acreditam que o arco de Ulisses na Odisseia de Homero fosse um reflex bow.

reflex bowReflex bow antes e depois de atada a corda.

Decurve bow: arco cujas extremidades dos braços curvam-se em direção ao arqueiro. Esta construção reduz bastante a tensão sobre o arco, de forma que ele pode inclusive ser mantido com a corda atada a todo tempo sem prejuízo. Esta forma reduz a força do tiro, mas permite construir arcos funcionais mesmo sem haver material de boa qualidade a disposição.

Compound bowCompound bow: este só esta aqui por uma única razão, que é desfazer uma confusão comum. O compound bow é um arco moderno, que utiliza cabos, alavancas e polias para aumentar a força do tiro. Este arco só foi criado em 1966, e antes disso os termos composite bow e compound bow eram igualmente utilizados para designar arcos compostos (feitos de mais de um material). Em português, o compound bow continua sendo chamado de “arco composto”, mesmo não o sendo, o que gerou no Brasil o mito de que não existiam arcos compostos na Idade Média, e que eles aparecerem na lista de armas do D&D seria absurdo.

Longbow: um arco longo é um arco cujo comprimento é no mínimo igual ao de quem o usa, e frequentemente maior do que isso. Geralmente trata-se de um arco reto (straight bow) e de material inteiriço (self bow), mas arcos longos levemente recurvos não eram incomuns.

Flatbow: um arco reto, com braços largos, cuja seção transversal é retangular. Normalmente possuia uma empunhadura central mais estreita, roliça, que não se curva. É mais dificil de ser construído que um arco de seção transversal arredondada, mas distribui melhor a tensão na madeira, permitindo arcos de madeiras mais fracas. Em geral eram também longbows.

Asymmetric bow: um arco assimetrico é aquele cujos braços não possuem o mesmo comprimento a partir da empunhadura (ou seja, a empunhadura do arco não fica no centro deste). Este formato é útil para o uso a cavalo.

É importante notar também que várias destas características podem aparecer em um mesmo arco. Assim, pode-se ter um asymmetric recurve reflex bow.

asymmetric reflex recurve bowUm asymmetric reflex recurve bow. 

É também interessante notar que não existe nada que seja classificado especificamente como um shortbow, ou arco curto. Basicamente, tudo que não seja um longbow pode ser considerado como um arco curto.

Neste vídeo, o Sr. Lloyd faz algumas considerações interessantes a respeito do famoso arco longo inglês, e também do uso de arcos em geral:

 

No vídeo ele consegue deixar bem claro porque não se usa um arco horizontalmente, ou porque move-se o corpo e não os braços para alterar o ângulo do tiro, já que se utiliza a musculatura do peito para dar mais força à puxada.

Por enquanto é só. Na segunda parte desta postagem eu falarei um pouco sobre as flechas. Então, aguardem mais alguns dias!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Aventureiros e Dragões à Venda, e Mais Novidades da Otherworld

Com os pacotes do financimento coletivo já sendo enviado para os financiadores (os meus devem aportar por aqui em breve), as duas primeiras séries da linha de aventureiros da Otherworld Miniatures já está disponível para compra. São elas DAB1 – Dungeon Adventurers I – Human Male Characters e DAB2 – Dungeon Adventurers II – Demi-human Male Characters.

As miniaturas podem ser adquiridas na loja virtual da Otherworld em blisters avulsos, em pacotes com 4 aventureiros, ou como sets completos em um estojo especial de tecido e espuma para armazená-los.

Além das miniaturas do financiamento coletivo, foram lançadas também 4 variantes das 4 classes básicas:

dab1fighter2 Guerreiro 2, pronto para o combate.

dab1cleric2 Clérigo 2, uma versão mais combativa da classe.

dab1magicuser2 Mago 2, o meu predileto, reminiscente do Merlim do filme Excalibur!

dab1thief2Ladrão 2, também mais combativo, com duas lâminas preparadas. 

Estão à venda também os 2 primeiros dragões da empresa, um dragão branco e um dragão negro:

whitedragon1pic1blackdragon1pic1 Estes acabaram por ser lançados de forma convencional, sem nenhuma promoção ou financiamento coletivo. e o preço é um pouco salgado para nós brasileiros: £40 e £45, respectivamente.

E as novidades da Otherworld para o primeiro semestre deste ano não param por aí! Estão sendo produzidas novas miniaturas para ampliar a linha de drows, que até então contavam com apenas 3 figuras. Serão muitas novas opções de elfos negros para povoar o underdark de nossas aventuras.

Drow Capitão e Sacerdotisa Drow, dois dos novos integrantes da coleção de lefos negros.

E também foi liberada uma foto da escultura do dragão verde, o próximo da linha de dragões a ser posto à venda:

green dragonSimpático o rapaz! 

Parece que este será um ano bem movimentado no ramo da coleção de miniaturas!

domingo, 7 de abril de 2013

Dave Arneson

A 4 anos o mundo perdia David Lance Arneson, o co-criador do D&D e autor do cenário de campanha Blackmoor.

Arneson Dave Arneson (1947 – 2009)

Ele nos deu os clérigos, templos de adoradores de sapos, e uma antiga tradição de misturar fantasia e ficção científica em aventuras de D&D. Não podemos fazer outra coisa senão agradecer!

Esteja onde estiver, continue mestrando, Dave!

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Caos em Belmont: PDFs Liberados!

CeB Conforme foi noticiado no blog da Unza RPG, a editora aprovou a segunda prova enviada pela gráfica, e os livros de Caos em Belmont devem estar impressos até o fim da semana.

Mas a melhor notícia mesmo é que com isso os PDF da aventura serão liberados para todos que adquiriram a versão digital.

Os PDFs estarão disponíveis na loja virtual em que foi comprada a aventura, seja a loja da Unza ou a Redstore da RedBox.

Alguns compradores já receberam seu PDF ontem, mas como a liberação dos arquivos é feita manualmente, pode levar até o fim do dia de hoje para que todos tenham acesso a seu PDF.

Eu já recebi o meu, baixei, e dei uma olhada. E posso dizer que o material ficou sensacional! O PDF possui 107 páginas, incluindo uma versão digital dos encartes do Pacote do Cultista ao final.

Agora é começar a ler a aventura, e que venha a versão física!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Petty Gods – O Livro dos Deuses Nanicos

Alguns devem se lembrar que no final de 2010 eu falei para vocês sobre o projeto Petty Gods.

Baseado em um conceito idealizado por Blair Fitzpatrick, James Maliszewski decidiu levar a idéia adiante e através do Grognardia convocou autores para uma produção coletiva: um livro contendo uma coleção de deuses de poder minúsculo, quase insignificantes, do tipo que poderiam muito bem ser usados como inimigos em uma campanha sword & sorcery ao estilo Elric de Melniboné.

Infelizmente, de lá para cá muitas coisas aconteceram; houveram atrasos com algumas ilustrações, James se envolveu com outros projetos mais importantes, e no fim, o livro acabou não ficando pronto.

Com o recente afastamento do autor do Grognardia da virtualidade rpgística, Greg Gorgonmilk decidiu reavivar o projeto e fazê-lo acontecer. Ele conseguiu entrar em contato com a maioria dos colaboradores originais, e finalmente com Peter Gifford, o responsável pela diagramação do projeto original.

E o resultado é que ontem foi disponibilizado o PDF gratuito da versão original de Petty Gods, como idealizada por James Maliszewski!

OPG Clique na imagem para baixar o PDF.

Parece até brincadeira de 1º de Abril, mas não é mentira não! Mais de 2 anos depois este grande projeto coletivo tem sua existência finalmente concretizada de forma também colaborativa.

Petty Gods tem 150 páginas, conta com um interessante artigo de M.A.R. Barker sobre criação de religiões fictícias, e em uma rápida olhada eu posso dizer que o livro está cheio de grandes idéias para aventuras e encontros memoráveis. Há também dois “filhotes” meus nesse material: Tybesi-O, deus da comida e da gula, e Adassec, deus das escadas.

Mas não para por aí! Este PDF que está sendo disponibilizado foi apelidado de “Original Petty Gods”, pois Greg decidiu aceitar mais submissões, incluir anexos, e produzir um “Expanded Petty Gods”.

O segundo livro não deve conter todo o material do primeiro, mas contará com contribuições de ninguém mais que Michael Moorcock, Charles R. Saunders, Gene Wolfe e James Ward!

O projeto vem sendo conduzido no blog Gorgonmilk, e ainda dá tempo de colaborar com alguma coisa e ter a honra de ser co-autor de um livro excelente ao lado de grandes nomes da literatura de fantasia. Eu já envie algumas de minhas novas criações, e estou ansioso pelo resultado final!

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